Ayrton Senna chegou às ruas do principado de Mônaco com uma
tática para correr bem pelo circuito de Monte Carlo:“Sair no braço, apoiar-se
na canhota e não errar” No braço, porque sabia que os motores Porsche das
McLarens eram imbatíveis naquele circuito.Na canhota porque, em Mônaco, cada
piloto realiza mais de três mil trocas de marcha durante a corrida e ele, um
canhoto, levava vantagem em ficar com a mão boa no volante.E, claro, não podia
errar em nenhuma circunstância. Com um circuito sem escapes, uma pequena falha
poderia resultar em um final de prova precoce. Ayrton Senna seguiu a cartilha e acelerou fundo desde a classificação,
quando obteve o terceiro tempo, largando assim na segunda fila. Durante a
prova, também não errou e chegou a liderar por sete voltas.Não foi suficiente para superar as McLarens de Alain Prost e
Keke Rosberg, que sobraram diante dos adversários e compuseram a primeira
dobradinha da equipe no ano. Ayrton Senna completou o pódio, em terceiro. No
fim, consolou-se:“O terceiro lugar seria o máximo para mim numa corrida normal.
Então deu a lógica”
Fonte:
História de Ayrton Senna http://www.ayrtonsenna.com.br/piloto/
Nenhum comentário:
Postar um comentário