quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A F1 mudou em 94, e a Williams de Senna não era mais a mesma

Fonte: inspirado no texto de Livio Orichio UOL São Paulo 28/04/2014
O texto abaixo não é uma cópia integral do texto e tem livre interpretação do autor do blog

FRANK WILLIAMS ACEITA MUDANÇA NO REGULAMENTO PARA 1994 MESMO DESFAVORECENDO A WILLIAMS. FRANK TERIA SIDO OBRIGADO A ASSINAR?
 


"Concordei com as mudanças porque me convenceram de que elas seriam melhores para a F1", afirmou Frank Williams, na apresentação do modelo FW16-Renault, no início de 1994. Sua equipe havia vencido os mundiais de 1992, com Nigel Mansell e de 1993, com Alain Prost, encontrando enorme facilidade. Senna, de McLaren, já três vezes campeão do mundo, não podia sequer acompanhá-los de perto, quanto menos desafiá-los na luta pelo título. .. Até mesmo os donos de outras equipes, ainda em 1993, estranharam o fato do Sr Frank Williams, concordar em assinar um documento que garantia a mudança das regras técnicas da competição em 1994, após tudo que a equipe conseguiu nos anos de 1992 e 1993. O regulamento da F1 de 1992 e 1993  permitia uma série de recursos eletrônicos, como a suspensão ativa entre outros. Adrian Newey era o responsável juntamenbte com Paddy Lowe. O Pacto da Discórdia exigia unanimidade entre os proprietários das escuderias para haver uma alteração tão radical das regras. Apesar disso, Frank William concordou com uma alteração que só lhe prejudicaria....bastava dizer não e manter a Hegemonia da Williams, igual à 1992 com Mansell e 1993 com Prost, mas concordou, prejudicando Senna que, assim dizendo, de certa maneira foi traído por Frank Williams...se os recursos eletrônicos fossem proibidos, todos os projetistas partiriam do zero e isso permitiria um nivelamento maior dos concorrentes. Mas porque não tiveram essa preocupação nas temporadas passadas? Tiraram da Williams o que ela tinha de melhor que era o sistema de suspensão ativa. Mas por que razão Frank Williams aceitaria isso logo na vez de Senna?

BERNIE ECCLESTONE E MAX MOSLEY DESEJAVAM ACABAR COM A HEGEMONIA DA WILLIAMS.. NA VEZ DE SENNA 

Max Mosley era o presidente da FIA, que ficou no lugar de Balestre, e Bernei Ecclestone, promotor da F1. Ambos desejavam acabar, já para aquela temporada de 1994, com a hegemonia e com a superioridade da Williams 

AGRAVANTE DE TER O MELHOR PILOTO DA F1 NA WILLIAMS HEGEMÔNICA EM 1994

 O receio de Flávio Briatore, diretor da Benetton de Michael Schumacher, era de que agora com Senna na Williams, este vencesse as 16 provas da temporada. Briatore tentou contratar Senna antes dele assinar com a Williams mas Senna já havia ido para a equipe inglesa de Frank Williams. A Benetton utilizaria motores V-8 enquanto a Williams teria um V-10, ambos com 3,5 litros de volume, sendo que a diferença de potencia em prol da Williams bastante significativa em 70 cavalos.. Tiraria da Williams o que ela tinha de melhor que era o sistema de suspensão ativa e que era o fator de diferenciação do projetista Adrian Newey. A FIA anunciou que estariam vetados para a próxima temporada a suspensão ativa, o acelerador eletrônico, o controle de tração, o diferencial autoblocante autoajustável e os freios ABS. A FIA, pra dificultar ainda mais a previsibilidade, ainda reintroduziu para a temporada de 1994 o reabastecimento.

O NOVO DESAFIO DA WILLIAMS DE ADRIAN NEWEY E PATRICK HEAD
Começar do zero. Esse era o desafio de Adrian Newey, o projetista da Williams e de Patrick Head, diretor técnico e sócio de Frank William, na concepção do modelo FW16 dos pilotos Ayrton Senna e Damon Hill para a temporada de 1994.


 OS PRIMEIROS TESTES E A DECEPÇÃO DE SENNA A PONTO DE UTILIZAR A WILLIAMS FW15C, MODELO HIBRIDO SEM SUSPENSÃO ATIVA NAS PRIMEIRAS PROVAS POR CONSIDERAR MODELO MAIS ESTÁVEL. IMPOSIÇÃO DE ADRIAN NEWEY NÃO USAR E DE UTILIZAR MESMO O MODELO FW16
Texto copiado na íntegra do Estadão
O próprio Senna nos contou que, por ele, a Williams deveria voltar atrás e usar o carro de 1993, o fantástico FW15C, sem os recursos eletrônicos. A Williams criara um modelo híbrido, o FW15C sem a suspensão ativa, para os estudos que serviram de base para a conclusão do projeto do FW16. E Senna considerva esse modelo híbrido muito mais estável que o FW16. Sua intenção era competir com ele até que Newey trabalhasse melhor no FW16. Foi Newey quem recusou a idéia. Frank Williams e Patrick Head concordaram com a reivindicação de Senna. Chegaram a usar o híbrido num teste, depois de iniciado o Mundial, mas por imposição de Newey recuaram.
Newey, de fato, dormia pouco por dedicar-se horas e horas no túnel de vento tentando melhorar o FW16. Tanto que no GP da França daquele campeonato, o sétimo do calendário, dia 3 de julho, prova que marcou a volta de Nigel Mansell ao time de Frank Williams, Newey apresentou um novo carro, bastante modificado em relação ao do início da temporada, o que Senna tanta reclamara. Como curiosidade, você talvez se lembre o que o mesmo Newey declarou recentemente, coisa de menos de um mês, agora no início de abril de 2006, quando lhe perguntaram sobre deixar a McLaren e aceitar o desafio da Red Bull.
O engenheiro aeronáutico inglês disse que ficara profundamente decepcionado quando em 2004 a McLaren sequer estreou o MP4/19 projetado por ele. Ron Dennis, atendendo a seus pilotos, Kimi Raikkonen e David Coulthard, e os outros engenheiros da equipe, compreendeu os graves problemas crônicos do carro e decidiu simplesmente não utilizá-lo. Newey queria de todas as formas colocá-lo para correr e, a partir daí, solucionar suas deficiências, parte delas até mesmo de origem estrutural, pois as suspensões eram fixadas no carro em pequenos braços, prolongamentos do monocoque. Dennis colocou-lhe: “É o fim do MP4/19, antes mesmo de estrear.” Na Williams, em 1994, a história foi diferente e vimos no que deu.

 Meses antes estrear na Williams, em 1993, quando pilotava ainda para a McLaren, ao ver quase sempre Alain Prost conduzir o Williams FW15C na sua frente, Senna comentou sobre a eficiência do projeto: “O carro de Williams é de outro planeta.” Eu, pessoalmente, ouvi o mesmo Senna afirmar, no início de 1994, antes ainda de o campeonato começar: “Puta que o pariu, os caras tinham um carro de outro planeta, justo na minha vez foram fazer uma merda de carro.”

https://esportes.estadao.com.br/blogs/livio-oricchio/capitulo-1-mudou-tudo-na-formula-1-na-te-1994/






a doentia proibição para tudo que acontece hoje em dia. Senna nos disse: "Fui dois segundos mais lento (do que Nigel Mansell). Estamos muito atrás. Temos de apressar a estreia do novo carro e não há nenhuma certeza de que seja doi... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/28/capitulo-1-a-f1-mudou-em-94-e-a-williams-de-senna-nao-era-mais-a-mesma.htm?cmpid=copiaecola





Concordei com as mudanças porque me convenceram de que elas seriam melhores para a F1", afirmou Frank Williams, na apresentação do modelo FW16-Renault, no início de 1994. Sua equipe havia vencido os mundiais de 1992, com Nigel Man... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/28/capitulo-1-a-f1-mudou-em-94-e-a-williams-de-senna-nao-era-mais-a-mesma.htm?cmpid=copiaecola
"Concordei com as mudanças porque me convenceram de que elas seriam melhores para a F1", afirmou Frank Williams, na apresentação do modelo FW16-Renault, no início de 1994. Sua equipe havia vencido os mundiais de 1992, com Nigel Ma... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/28/capitulo-1-a-f1-mudou-em-94-e-a-williams-de-senna-nao-era-mais-a-mesma.htm?cmpid=copiaecola
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