quinta-feira, 25 de outubro de 2018

160º GP Pacífico Aida 17/04/1994

ENTREVISTA DE SENNA À RTP EM 16/04/1994


Ayrton Senna “O nosso carro tem alguns problemas que ficam maiores em pistas mais lentas e onduladas. Naturalmente com o motor Renault , que tem  boa potência, pistas mais velozes, dão alguma vantagem sobre a  Benetton, que é o carro mais competitivo do momento. Mas por outro lado, os problemas que nós já identificamos no Brasil e aqui, estão sendo trabalhados no momento, na Inglaterra  pela equipe, e eu espero que já em Ímola  a gente já tenha um pouco mais modificações nos Chacis  e permitam uma melhoria na performance dos chacis . .. é uma combinação, um conjunto de aerodinâmica e suspensão mas é um problema que ocorre sempre quando se muda o regulamento  drasticamente, os carros tem que ser modificados rapidamente  existe o risco muito grande de algum erro e foi isso que ocorreu  pra essa temporada de 94 mas o campeonato é longo e o importante é que a equipe possa rever os pontos críticos do carro, colocá-los em ordem e , ao longo das provas que ainda todas estão por acontecer , a gente poder extrair  uma boa performance do Williams motor Renault  e competir pra valer no campeonato
 https://www.youtube.com/watch?v=1ktupWTxqr8
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GP DO PACÍFICO 17/04/1994
Senna começou o final de semana dando um show no treino classificatório de Aida em uma das suas grandes disputas com Michael Schumacher..A segunda etapa da Fórmula 1 em 1994 aconteceu no circuito de Aida, no Japão. A pista recebia o campeonato pela primeira vez e a expectativa nos treinos era para ver quem se adaptava melhor ao traçado do GP do Pacífico. Com o tempo de 1min10s218, Ayrton superou o rival por 0s222 e garantiu sua 64ª pole position da carreira. O alemão da Benetton ficou em segundo e Damon Hill ficou com o terceiro tempo. Mika Hakkinen, da McLaren, fechou a segunda fila.Depois do treino, os mecânicos das Williams vararam a madrugada fazendo ajustes na suspensão e outros acertos pedidos pelo piloto. No warm up, o carro da Williams estava perfeito: rápido e bem equilibrado para aquele circuito travado de 11 curvas e 3.703 km.Mas a animação com o carro durou menos de uma volta. Logo na primeira curva, o brasileiro foi tocado em um acidente com outros pilotos e teve que adiar mais uma vez os planos de vencer pela nova equipe.O próprio Ayrton resumiu o toque na primeira curva, que o tirou da disputa pela vitória:“Como o Schumacher largou melhor do que eu, tirei o pé para evitar um acidente na curva. Mas aí o Mika Hakkinen (McLaren), atabalhoadamente, me bateu por trás e me tirou da corrida. Eu já estava fora do traçado quando o Nicola Larini (Ferrari) entrou na lateral da Williams, fechando a minha participação em Aida. A minha alegria ficou por conta do Rubinho e do Christian”, disse Senna aos jornalistas.Ao final das 83 voltas, Schumacher venceu de ponta a ponta e não foi incomodado durante a corrida. Gerhard Berger, que largou em quinto com a Ferrari, foi o segundo colocado e Rubens Barrichello fechou o pódio com a Jordan. Esse foi o primeiro pódio de Rubinho na F-1. Christian Fittipaldi, da Footwork, conquistou o quarto lugar.Com o resultado, Schumacher abriu 20 pontos no campeonato. Rubens Barrichello era o segundo colocado com sete. Hill e Berger vinham logo atrás, com seis pontos.

 Fonte: História de Ayrton Senna    http://www.ayrtonsenna.com.br/piloto/
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Texto abaixo extraído de "O que você não sabe sobre a Morte de Senna vinte anos depois" 
Livio Orichio 28/04/2014 UOL São Paulo
Veremos que a frustração de Senna e de milhões de torcedores se elevaria ainda mais na etapa seguinte do Mundial, o GP do Pacífico, no circuito TI, em Aida, no Japão, disputado três semanas depois do GP do Brasil. Com o gostinho amargo de não ter somado nenhum ponto na sua estreia na equipe do "carro de outro planeta", em Interlagos, Senna encarava a vitória na corrida de Aida como uma obrigação. Senna resignado Já sem esconder muito sua preocupação com o modelo FW16 da Williams, Senna disparou: "Todo mundo imaginava que a Williams iria arrebentar de novo, ganhando tudo, mas essa não era a minha opinião".
Sucessão de eventos desfavoráveis 
A morte de Senna segue o mesmo modelo. Veja só o que aconteceu no GP do Pacífico. Sem que ninguém até hoje compreendesse bem o porquê, o diretor de prova, o despreparado belga Roland Bruynseraede, impôs que, na volta de apresentação, os carros seguissem o safety car. Não chovia. Senna qualificou a decisão de "absurda". Normalmente, o piloto que larga na pole dita o ritmo da volta de apresentação. Os seus interesses são os mesmos dos que vão atrás dele, e por esse motivo, nessa hora, exige dos freios, para aquecê-los, procura também elevar a temperatura dos pneus, tudo sob velocidade compatível com as exigências de um monoposto de F1.
Naquele dia, 17 de abril de 1994, o safety car liderou o pelotão dos 26 que iriam largar na segunda etapa do Mundial a uma velocidade muito reduzida. Resultado: quando os carros alinharam para a largada, nada estava de acordo comas necessidades desses veículos, em especial com a temperatura dos freios e dos pneus. Senna e Schumacher dividiam a primeira fila, a exemplo do GP do Brasil. Pouco mais de 200 metros depois da largada, em que Michael Schumacher, por conta do possível controle de tração pulara à frente de Senna, o finlandês Mika Hakkinen freou e nada de sua McLaren MP4/9-Peugeot parar como deveria em condições normais. Foi a traseira da Williams de Senna que o segurou. Hakkinen bateu no carro de Senna, lançando-o para a caixa de brita. Nicola Larini, que estava substituindo Jean Alesi que quebrara uma vértebra cervical num acidente em Mugello, completou o serviço de colocar Senna para fora da prova ao bater na sua Williams em plena brita. O italiano também ficou de fora do GP, Schumacher passeou na pista com quase uma volta de vantagem para o segundo colocado. Senna tinha agora zero ponto contra 20 de Schumacher. Parte da torcida não enxergava os imensos problemas de Senna com o carro e não levava em conta o segundo desgaste do piloto pelo experimentado na largada em Aida. O que importava era que Senna estava finalmente na Williams, seu tão sonhado time e não vencera nenhuma diante de duas vitórias de Michael Schumacher, seu maior rival após a aposentadoria de Prost.
A cabeça de Senna estava pegando fogo. A pressão em cima da equipe Williams também começava a aumentar assustadoramente. Tudo o que Frank Williams desejara da Renault e dos patrocinadores da sua equipe, em especial a Rothmans, havia obtido. Senna custava muito caro para a época, algo em torno de US$ 18 milhões por temporada. Na pista, contudo, a organização de Frank Williams não estava correspondendo. O GP de San Marino, em Ímola, apenas 15 dias mais tarde, seria a grande oportunidade para que todos esquecessem os pesadelos do GP do Brasil e do Pacífico. Desta vez não poderiam existir falhas, de ninguém.




27/04/1994- LUCA DI MONTEZEMOLO ESTAVA TENTANDO TRAZER SENNA PARA  A FERRARI. SENNA ESTAVA INSATISFEITO COM A WILLIAMS 
Fonte: Autoracing 30/04/1994
Luca di Montezemolo alega que estava conversando com Ayrton Senna a fim de tentar levá-lo para a Ferrari quando ele morreu em 1994.
O presidente da companhia italiana revelou no site da equipe que teve uma reunião com Senna quatro dias antes de sua morte no GP de San Marino. Ele insiste que Senna estava disposto a ir para a Ferrari, e que maneiras de tirá-lo da Williams seriam analisadas.
“Ele queria vir para a Ferrari e eu o queria na equipe”, declarou Montezemolo. “Quando ele estava na Itália para o GP de San Marino, nós tivemos uma reunião em minha casa em Bolonha na quarta-feira, 27 de abril”.
“Ele me disse que realmente apreciava a posição que havíamos assumido contra o uso excessivo de ajudas eletrônicas de pilotagem, que não permitiam que a habilidade do piloto brilhasse. Nós conversamos durante muito tempo e ele deixou claro para mim que queria encerrar sua carreira na Ferrari, tendo estado próximo de se juntar a nós alguns anos antes”.
“Nós decidimos conversar novamente para analisar como poderíamos lidar com as obrigações contratuais dele na época. Ambos concordamos que a Ferrari seria o lugar ideal para ele estender sua carreira, que havia sido brilhante até aquele momento, até mesmo única”.
Montezemolo também prestou tributo ao estilo de pilotagem de Senna.
“Eu sempre apreciei o estilo de Ayrton. Como todos os grandes campeões, ele tinha um desejo incrível de vencer e nunca se cansou de buscar a perfeição, tentando melhorar o tempo todo. Ele era extraordinário na classificação, mas também um batalhador incrível nas corridas, quando sempre lutava com unhas e dentes”.


http://www.autoracing.com.br/f1-ferrari-estava-tentando-contratar-senna-em-1994/

Veremos que a frustração de Senna e de milhões de torcedores se elevaria ainda mais na etapa seguinte do Mundial, o GP do Pacífico, no circuito TI, em Aida, no Japão, disputado três semanas depois do GP do Brasil. Com o gostinho a... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/28/capitulo-3-a-trapaca-da-benetton-de-schumacher-colocou-pressao-em-senna.htm?cmpid=copiaecola

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