WILLIAMS MACHUCAVA AS MÃOS DE SENNA E REPARO FOI FATAL
A
seu pedido, Adrian Newey e Patrick Head promoveram no pouco espaço de tempo
entre a prova anterior do campeonato, no Japão, e aquela, apenas 15 dias mais
tarde, alterações no cockpit do modelo FW16. Senna batia com as mãos nas
paredes internas do cockpit quando pilotava. Mais para a frente veremos que
esse fato acabou por ser determinante para o acidente que o matou apenas três
dias depois. Segundo a perícia técnica....A
porção dianteira do cockpit era impensavelmente estreita. O regulamento da F1
na época não impunha as mesmas dimensões mínimas de hoje, mais humanas. E
Adrian Newey foi, como sempre, no limite. Ao virar o volante, Senna esbarrava com a parte superior da
mão nas laterais internas do cockpit. Ao longo de quase duas horas de corrida
aquilo era um problema. Sua mão acabava ferida.... De
novo conversei com Ivan Capelli, piloto do Leyton House de 1990, também
projetado por Adrian Newey. "Para entrar no carro eu tinha de apoiar o pé
esquerdo sobre o direito e somente depois de sentar deslocar o pé esquerdo para
a sua posição normal Não
havia espaço para entrar com as pernas lado a lado." Os
mesmos princípios de reduzir ao máximo a área frontal do carro, a fim de
diminuir o arrasto aerodinâmico, ou resistência ao ar, Adrian Newey aplicava
também no FW16 da Williams. Todos os projetistas fazem isso, verdade, mas sem levar a coisa ao limite insuportável para o piloto, como Adrian Newey sempre optara. Senna estava visivelmente perturbado com o duplo abandono nas duas primeiras provas da temporada e a constatação de que Michael Schumacher e a Benetton eram adversários muito fortes e sua Williams FW16, um desastre. Fora das pistas estava investindo em alguns negócios e aquilo o preocupava. Acabara
de assinar um grande contrato com o fabricante alemão de automóveis Audi para
representar a marca no mercado brasileiro. Era coisa de milhões e milhões de
dólares e muita responsabilidade. Ao mesmo tempo adquirira a concessionária Ford Frei Caneca em São Paulo. Seu sócio, Bira, estava em Ímola e havia muito o que acertar nessas transações. Mais tarde o clima de tensão aumentou com o acidente de Barrichello nos treinos livres de Sexta-feira(29/04/1994) e o acidente fatal de Ratzenber no Sábado(30/04)
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REPORTAGEM DA FOLHA INDICARIA RUPTURA DA BARRA DE DIREÇÃO COMO CAUSA DA MORTE DE SENNA EM ÍMOLA
Perícia indica falha em solda no caso Senna
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO 19/01/1995
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REPORTAGEM DA FOLHA INDICARIA RUPTURA DA BARRA DE DIREÇÃO COMO CAUSA DA MORTE DE SENNA EM ÍMOLA
Perícia indica falha em solda no caso Senna
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO 19/01/1995
Depois de oito meses de investigações, os peritos italianos concluíram
que foi mesmo a quebra da barra de direção a causa do acidente que
vitimou Ayrton Senna em Imola, em 1º de maio.
A informação foi divulgada pela revista italiana "AutoSprint", especializada em automobilismo, que publica reportagem de capa sob o título "Senna, mais uma verdade chocante".
No texto, a revista diz que a ruptura da barra de direção estaria confirmada pelas provas de laboratório. Além disso, revela que o tubo não era uma peça única e fora modificado com material de resistência incerta, tanto que cedeu perto de uma solda.
A decisão de alterar a barra fora tomada pela Williams, depois de solicitação de Senna, que buscava melhor posição para dirigir.
Tudo está registrado nas três perícias solicitadas pelo procurador de Bolonha, Maurizio Passarini, responsável pelo caso.
A revista criticou a Williams pelo improviso no carro de Senna.
Enquanto a Lotus anunciou que está fora da temporada 95 da F-1, a Sauber confirmou que seus carros serão pilotados pelo austríaco Karl Wendlinger e pelo alemão Heinz-Harald Frentzen.
Depois do acidente que sofreu em Mônaco –ficou 19 dias em estado de coma–, em maio passado, Karl Wendlinger disse que se sente feliz e que está pronto para dirigir "sem medo".
Alguns treinos realizados em dezembro, em Barcelona (Espanha), permitiram a Wendlinger dissipar todas as dúvidas sobre seu retorno à F-1. "Creio que sou tão bom piloto como antes", afirmou
A informação foi divulgada pela revista italiana "AutoSprint", especializada em automobilismo, que publica reportagem de capa sob o título "Senna, mais uma verdade chocante".
No texto, a revista diz que a ruptura da barra de direção estaria confirmada pelas provas de laboratório. Além disso, revela que o tubo não era uma peça única e fora modificado com material de resistência incerta, tanto que cedeu perto de uma solda.
A decisão de alterar a barra fora tomada pela Williams, depois de solicitação de Senna, que buscava melhor posição para dirigir.
Tudo está registrado nas três perícias solicitadas pelo procurador de Bolonha, Maurizio Passarini, responsável pelo caso.
A revista criticou a Williams pelo improviso no carro de Senna.
Enquanto a Lotus anunciou que está fora da temporada 95 da F-1, a Sauber confirmou que seus carros serão pilotados pelo austríaco Karl Wendlinger e pelo alemão Heinz-Harald Frentzen.
Depois do acidente que sofreu em Mônaco –ficou 19 dias em estado de coma–, em maio passado, Karl Wendlinger disse que se sente feliz e que está pronto para dirigir "sem medo".
Alguns treinos realizados em dezembro, em Barcelona (Espanha), permitiram a Wendlinger dissipar todas as dúvidas sobre seu retorno à F-1. "Creio que sou tão bom piloto como antes", afirmou
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