segunda-feira, 22 de outubro de 2018

93º GP Japão Suzuka 1989. Prost joga o carro pra cima de Senna, abandona a prova, Senna volta, vence a corrida mas é injustamente desclassificado


A briga pelo campeonato teve seu capítulo final no circuito de Suzuka, no Japão. Ayrton Senna chegou com 60 pontos “válidos” (apenas os 11 melhores resultados contavam): tinha vencido seis vezes na temporada. Prost tinha vencido apenas quatro, mas possuía 76. O francês teve uma temporada mais regular com seis 2º lugares, enquanto Senna tinha abandonado em cinco corridas. Por isso, Senna tinha que descontar 16 pontos nas duas últimas provas. Ele precisava da vitória e ainda torcia por tropeços do companheiro de equipe.Ayrton fez a sua parte nos treinos. Fez a pole com 1min38seg04, obtendo quase 2 segundos de vantagem para o francês, uma eternidade na Fórmula 1.Na largada, Prost tracionou melhor e fez a primeira curva na frente, com Ayrton em segundo. A diferença entre os dois durante mais de 40 voltas foi praticamente no visual: era uma corrida à parte dos demais, assim como foi durante toda a temporada.Prost trocou pneus na volta 21. Senna assumiu a liderança por durante três voltas. Após a parada do brasileiro, o francês retomou a ponta.Na 47a volta, Senna armou o bote na chicane antes da entrada da reta dos boxes, colocando sua McLaren por dentro da curva, mas o francês acabou “fechando” a porta antes mesmo da tomada da primeira perna da chicane. Ambos se tocaram. Alain Prost ficou de fora. Ayrton Senna pediu ajuda dos fiscais de pista para retornar a prova e voltou à pista.“Aquele era o único lugar onde eu poderia fazer uma ultrapassagem. Alguém que não deveria estar lá, simplesmente fechou a porta e causou o choque”, disse Senna depois da corrida em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.Mesmo com a frente de sua McLaren avariada pela fechada recebida, Ayrton insistiu na luta pelo título: teve que ir ao box trocar sua asa dianteira, quebrada no toque. Saiu do pit em segundo lugar, atrás de Alessandro Nanini. Tinha uma desvantagem de mais de cinco segundos para o piloto da Benetton. Faltando três voltas para o final, ele conseguiu a ultrapassagem que o deixaria ainda na batalha pelo campeonato. Senna recebeu a bandeira quadriculada na volta 53 e se emocionou muito no carro: o título seria decidido na última prova.Os cartolas da Fórmula 1, no entanto, ratificaram a punição ao brasileiro que acabou nem subindo ao pódio.Segundo o artigo 56 do código disciplinar da F-1 em 1989, caso um carro ficasse parado no meio da pista, os comissários poderiam removê-lo para um local seguro e, se o piloto conseguisse fazer o motor voltar a funcionar (como Senna), o piloto poderia voltar a prova. A irregularidade apontada foi justamente o corte da chicane por Senna – após a batida, os carros de Senna e Prost ficaram posicionados fora do traçado e, como o brasileiro não voltou para a pista no mesmo ponto onde saiu, foi desclassificado. A decisão, claro, gerou bastante polêmica: afinal, para não “cortar a chicane”, o brasileiro teria que vir no sentido contrário do traçado. Além disso, era evidente que não houve vantagem técnica no “corte”, já que Senna perdeu muito tempo com a batida.Nos dez anos anteriores à temporada de 1989, nenhuma das 26 desclassificações de pilotos ocorridas foi por erro de trajeto ou percurso irregular.Alain Prost ficou assim com o título da temporada em sua despedida da McLaren. Uma temporada que não precisava terminar ali, mas terminou. Mas em 1990, Senna daria o troco vencendo o campeonato – e de uma maneira que seria, de certa forma, a redenção por sua injusta punição no ano anterior
Fonte: História de Ayrton Senna    http://www.ayrtonsenna.com.br/piloto/
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Desclassificação em Suzuka em 1989 e rixa com Jean-Marie Balestre

Presidente da FIA em 1989, Jean-Marie Balestre foi o responsável por decretar a desqualificação de Ayrton Senna do GP do Japão, no qual o brasileiro bateu com Alain Prost, mas voltou à pista com a ajuda dos comissários na chicane que ocorreu a colisão, sem seguir o trajeto daquele trecho do circuito, e cruzou a linha de chegada em primeiro, na frente do italiano Alessandro Nannini, que o ultrapassara momentos depois do acidente, mas não conseguiu segurar a posição. Senna precisava da vitória para continuar com chances de título e sua eliminação deu a Prost o primeiro lugar da temporada. O caso deixou o brasileiro irritado e desconfiado de que, na Fórmula 1, decisões polêmicas seriam tomadas com parcialidade a favor de Prost. Na mesma corrida da temporada seguinte, o brasileiro conquistou seu segundo título depois de nova batida, que tirou os dois da prova, mas o campeão foi outro.
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RESUMO DA TEMPORADA DE 1989. PROST VENCEU BEM ANTES POR ABANDONOS DE SENNA EM RAZÃO DE QUEBRAS E PROST SOUBE USAR POLÍTICA E SE APROVEITOU DE VÁRIAS QUEBRAS  


Fonte GE
Em 1989, Senna começou o ano na pole em Jacarepaguá, mas perdeu a asa dianteira após incidente com Riccardo Patrese e Gerhard Berger metros depois da largada. Depois da corrida, o brasileiro propôs ao companheiro de eles não se atacarem na primeira volta das corridas para evitar outros acidentes que os tirassem da prova no começo. E lá foram eles para Imola e a disputa do Grande Prêmio de San Marino.

Nos treinos, o de costume. Senna e Prost na primeira fila, com os adversários bem longe. Dada a largada, o brasileiro disparou na frente seguido pelo francês. Mas na terceira volta, Berger estampou a Ferrari no muro da curva Tamburello e pegou fogo. Bandeira vermelha e preocupação. Apesar de queimaduras leves nas mãos, o austríaco escapou praticamente ileso de um dos mais assustadores acidentes da história da F1. 

ACORDO ENTRE SENNA E PROST TERIA SIDO QUEBRADO PELO BRASILEIRO
Dada a relargada, Prost saiu melhor e deixou Senna para trás nos primeiros metros. Mas, ainda na primeira volta, o brasileiro retomou a liderança com facilidade e foi embora para vencer de ponta a ponta. O francês não conseguiu acompanhar, chegou a rodar sozinho e cruzou em segundo, longe. Após a corrida, Prost estava espumando, pois, segundo ele, o acordo da primeira volta tinha sido quebrado. Ao mesmo tempo, havia se quebrado definitivamente a já frágil harmonia na McLaren.
Senna alegou que o acordo não valia para uma relargada, mas Prost não engoliu. Ron Dennis chamou os dois para uma reunião no autódromo de Pembrey (País de Gales) durante um teste, e foi duro com o brasileiro, que, segundo consta, foi às lágrimas e pediu desculpas. Aparentemente o incêndio estava debelado. Só aparentemente... Na verdade mais gasolina de altíssima octanagem estava despejada. 

PROST JOGA NO VENTILADOR AS CRITICAS AO BRASILEIRO
Às vésperas da corrida seguinte, em Mônaco, Prost deu uma enfurecida entrevista ao seu veículo de assessoria de imprensa, ou melhor, ao jornal francês "L'Equipe", e jogou a sujeira no ventilador, disparando mísseis de largo alcance em cima do "companheiro". Astuto como era dentro da pista, o francês usava a irritação pela quebra do acordo como instrumento político para se beneficiar.

OS VÁRIOS ABANDONOS DE SENNA BENEFICIARAM O FRANCÊS
A verdade é que Prost, embora regular e eficiente como de costume, ganhou o título de 1989 muito antes do acidente provocado por ele em Suzuka. O francês contou com cinco abandonos de Senna (Canadá, Estados Unidos, França, Inglaterra e Itália) por falhas mecânicas, sendo que em três dessas corridas o brasileiro liderava folgadamente e só administrava a vantagem. Ou seja, todas as quatro vitórias de Prost foram herdadas por quebras no carro de Senna - na França, o brasileiro parou logo depois da largada. 

GOLPE FINAL, O JOGO SUJO DE PROST NO JAPÃO
No Japão, Senna precisava desesperadamente vencer para adiar a decisão para a Austrália, mas Prost tomou a ponta e jogou o carro deliberadamente para cima do brasileiro quando este tentou a ultrapassagem. Como o carro de Senna estava em posição perigosa, os fiscais o empurraram pela chicane e o brasileiro se mandou para vencer após perder tempo, trocar a asa e passar Alessandro Nannini.
Roberto Moreno apontou durante a transmissão da TV Globo que não havia o porquê de Senna ser desclassificado, pois a parada do carro na área de escape da chicane já era uma punição. Mas Ayrton foi inapelavelmente excluído da corrida - por ter cortado o caminho na chicane - e o francês acabou campeão. Anos depois, o então presidente da FISA, Jean Marie Balestre, amigo de Prost, confessou a armação. De qualquer forma, não teria adiantado nada Senna vencer em Suzuka, pois ele bateu em Adelaide, onde precisava de mais uma vitória.





Fonte: Alexandre dos Santos Blog Formula 1 a mil 
Em quase quarenta anos de F1, nunca a categoria chegou a uma decisão de campeonato tão tensa como a de 1989. Ayrton Senna e Alain Prost transformaram a briga interna da McLaren numa das mais terríveis disputas da história da F1, onde todo o automobilismo passou a olhar para as dezenas de metros quadrados do box da McLaren. Mesmo com todas as mudanças efetuadas pela FISA para a temporada de 1989, a McLaren continuou dominando a Fórmula 1 como havia feito no ano anterior, mas se Senna e Prost foram rivais até certo ponto amigáveis em 1988, em 1989 houve um verdadeira guerra civil dentro da casa comandada por Ron Dennis, que deixava os dois quebrarem pau, apesar de tentar administrar um clima extremamente hostil entre Senna e Prost, com ambos alimentando um ambiente pesado, cercado de intrigas e acusações de parte a parte. Toda a tensão de uma temporada brigada culminou no Grande Prêmio do Japão de 1989, sede da Honda, fornecedora da McLaren.
 Mesmo derrotado por Senna em 1988, Prost resolveu usar a mesma estratégia do ano anterior e foi bastante regular durante a temporada, conseguindo vários pódios, enquanto Senna seguia o lema do 'win or wall'. Em certo momento do campeonato, Senna e Prost ficaram empatados com 27 pontos, mas com o brasileiro tendo três vitórias e o francês apenas uma. Desde de uma confusão em Ímola, os dois deixaram de se falar, mas cada entrevista dos pilotos da McLaren era cercada de cutucões e acusações ao adversário. Mesmo com quatro vitórias, Prost tinha uma boa diferença de 16 pontos com relação a Senna, que contava seis triunfos. Porém, o sistema de descartes ainda dava esperanças ao brasileiro, mesmo que Ayrton ainda tivesse a difícil missão de obter duas vitórias nas duas provas restantes, enquanto Prost, que não podia mais descartar pontos, tinha que evitar uma vitória de Senna. Da forma que fosse!
 Durante os treinos, Prost anuncia que ganharia o campeonato no Japão e por isso mudaria sua atitude, sendo mais agressivo, principalmente com Senna. O francês já havia deixado a porta aberta para Senna algumas vezes e o recado estava dado. Prost fecharia a porta de Senna, não importasse em qual situação. Como de costume, Senna consegue uma volta voadora incrível nos treinos, colocando impressionantes 1.7s em cima de Prost, o segundo colocado no grid. Ambos sairiam na primeira fila para a largada mais importante da carreira deles!
 O dia 22 de outubro de 1989 estava nublado no Japão, num clima muito parecido com o do ano anterior, onde Senna havia conquistado a vitória e o título de 1988, mas a diferença era que a chuva, tão favorável a Senna e que tinha o ajudado no ano anterior, não daria as caras naquele ano. Já era um ponto a favor de Prost, que não se impressionou muito com a diferença brutal que o separou de Senna no grid. O francês já havia levado surras semelhantes ao longo do ano e Alain era o rei da pressão psicológica, portanto, isso não seria um fator desabonador a Prost. Senna era conhecido por ser um exímio largador, mas Suzuka parecia não concordar muito com essa afirmação e o brasileiro, como havia acontecido em 1988, larga mal e Prost assume a liderança da corrida. Porém, Ayrton não perde mais nenhuma posição e permanece em segundo, logo atrás do seu companheiro de equipe.
 Ao final da primeira volta, haja o que houvesse do terceiro lugar para trás, os demais 24 pilotos eram coadjuvantes naquele dia no Japão. As estrelas do dia Prost e Senna abriam uma enorme diferença para os demais, mas o francês começava a se distanciar do seu rival. A cena mais comum de ver Senna abrindo com relação a Prost era vista exatamente ao contrário naquele início de corrida, com Prost abrindo diferença frente a um impotente Senna, que parecia não ter muito o que fazer. Os carros estavam bastante iguais, com a diferença entre as duas McLarens ficando apenas por conta do acerto de cada um. Prost acertara seu carro para ser muito rápido nas retas, com seu carro sendo um dos mais rápidos no speed trap, enquanto Senna prefere um acerto que o ajude nas curvas rápidas do circuito japonês. Na curva 130R, a última antes da chicane, Prost contornava em sexta marcha e tinha que enfileirar as marchas até a segunda na freada, enquanto Senna contornava a rápida curva de quinta marcha, com o motor se aguelando, mas tendo menos trabalho na freada. Era uma briga nos detalhes!
 Prost mostra o quanto estava agressivo no trato com os retardatários, deixando-os para trás quando normalmente ele perdia tempo, algo que Senna conseguia tirar uma vantagem significativa. Quando o francês faz sua única visita aos boxes na volta 21, ele quase atinge a Ligier de Olivier Grouillard e sai escorregando dos boxes. Senna faz a mesma manobra duas voltas depois, devolvendo a liderança de 5s para Prost, mas havia uma mudança significativa. Aquele set de pneus da McLaren de número 1 parecia ser mais de acordo com o brasileiro e Senna passou a tirar a diferença para Prost. Alain permanecia com um ritmo forte, mas a aproximação de Senna era inexorável e a disputa que definiria aquela campeonato se aproximava a cada metro. O clima carrancudo no circuito de Suzuka contribuía para que a enorme tensão ficasse ainda mais aparente no circuito. Todos esperavam pela disputa entre Senna e Prost. Se a agressividade de Senna era conhecida, havia a curiosidade de como se comportaria um 'agressivo' Prost. Na volta 40, com menos de treze para o final, a diferença entre os líderes era inferior a 1s e todos no circuito e quem via a prova na televisão estavam com a respiração ofegante. Graças ao seu acerto, Prost resistia na primeira posição sem muito esforço, enquanto Senna parecia sem muitas condições de ataque. Então, na volta 46, um dos lances mais polêmicos da história do automobilismo mundial acontece. Saindo da curva 130R, Senna tenta um ataque desesperado e freia tarde para a chicane, surpreendendo Prost, que deixa a porta aberta. Por enquanto. O francês, como mostrava a sua câmera on-board e as imagens de helicóptero, joga sua McLaren em cima de Senna, fazendo que ambos, com as rodas enroscadas, fossem para a área de escape da chicane de Suzuka. Imediatamente Prost sai do seu carro, enquanto Senna gesticulava em direção ao francês. Sem tempo a perder, Ayrton pede para que seu carro seja empurrado, enquanto Prost já tirava seu capacete. Aqui vale um detalhe. Nunca foi permitido que um carro fosse empurrado para que o motor funcionasse e o piloto voltasse a corrida na F1 se Senna e os fiscais de pista sabiam disso ou não, o fato foi que uma multidão de japoneses empurrou a McLaren do brasileiro e Senna cortou a chicane e partiu novamente para a corrida. Faltavam sete voltas e mesmo com o agora segundo colocado Alessandro Nannini quase um minuto atrás, a asa dianteira da McLaren estava claramente avariada e durante a volta 46 o aerofólio se soltou, fazendo com que Senna diminuísse o ritmo e fosse lentamente aos boxes. A McLaren fez uma troca rápida e o brasileiro voltou a pista que nem um louco, virando mais de 3s mais rápido que Nannini. Faltando três voltas para o fim, Senna alcançou Nannini na mesma curva do incidente com Prost e meteu o bico por dentro. O italiano da Benetton fritou seus pneus, mas deixou a porta aberta para que Senna assumisse a liderança e recebesse a bandeirada em primeiro. Contudo, a irregularidade de Senna tinha sido clara, como diz o comentarista global e Galvão Bueno nem pôde berrar muito quando Senna cruzou a linha de chegada de uma das corridas mais emocionantes de sua carreira. O narrador sabia que uma punição poderia acontecer e as câmeras logo procuraram Ron Dennis, que parecia preocupado, conversando pelo rádio.
 A demora no pódio era o claro sinal do que estava para acontecer. Quando Nannini, Patrese e Boutsen aparaceram para receber seus prêmios, o campeonato de 1989 estava definido. Senna havia sido desclassificado por ter recebido ajuda externa e por ter cortado caminho (vergonha) e Prost era agora o sexto tricampeão mundial de F1 da história. Senna ficou arrasado e a McLaren apelou da decisão, já que seu piloto em 1990 não seria Prost, mas Jean-Marie Balestre, grande amigo de Prost, já tinha se metido na contenda e aumenta a punição a Senna, chegando a suspender a superlicensa do brasileiro por seis meses. O brasileiro teve que fazer um pedido de desculpas formal e a decisão acabou ali.. Totalmente sem jeito, Prost comemorava seu título e ainda teve fôlego para atacar Senna. "Estava impossível trabalhar com Ayrton. O problema não é a forma como ele corre, já que ele é incrivelmente rápido, mas ele simplesmente não aceita perder. Se houvesse dois pilotos como ele, toda corrida haveria um acidente. Eu tinha dito que não iria abrir a porta e por isso sabia que o campeonato terminaria assim." Essa batalha épica em Suzuka apenas reforçou o mito de Ayrton Senna e Alain Prost, pois ambos fizeram uma corrida que emocionou a todos os fãs e que ninguém esquecerá jamais.
 Eu realmente contesto essa decisão da FIA, não só porque eu sou Sennista, mas porque, primeiro o Prost jogou o carro em cima do Senna, pra claramente causar o acidente e ser campeão, depois que o presidente da época, Jean-Marie Ballestre, alem de ser grande amigo de Prost, não gostava do Senna, e poderia fazer de tudo pra tirar o titulo dele, e fez. Mas o que foi feito não tem como mudar, a decisão foi emocionante, e os dois são heróis em seus paises, isso que importa!

 http://formula1amil.blogspot.com/2012/11/gps-ano-ano-japao-1989.html

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