Para conseguir a sua primeira vitória “em casa”, Ayrton
Senna tinha na ponta de língua o carro que precisaria para andar bem no
circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro:“Além de veloz, tem que estar bem
equilibrado e resistente, porque o traçado é exigente e o calor, desgastante”
Buscando o melhor acerto de sua McLaren, e trazendo na bagagem o título mundial
de pilotos conquistado na temporada anterior, Ayrton Senna acelerou nos treinos
de classificação e conquistou a sua 30a pole position da carreira, para delírio
do público brasileiro.Na corrida, entretanto, largou mal e chegou embolado na
primeira curva com Riccardo Patrese (Williams), segundo no grid, e Gerhard
Berger (Ferrari), terceiro.A pista ficou estreita. Patrese fechou Ayrton Senna,
que foi para cima de Berger. O austríaco, mesmo com duas rodas na grama,
manteve a trajetória.Resultado: Patrese escapou ileso, Berger teve a Ferrari
destruída e Ayrton Senna, apesar de ter perdido o bico do carro, conseguiu
chegar aos boxes para reparar a McLaren e voltar à pista.Sem se envolver no
acidente, Nigel Mansell foi o dono da festa. Venceu na estreia da temporada e
na sua primeira corrida pela Ferrari. Maurício Gugelmin (March) chegou em
terceiro e fez as honras da casa, emplacando seu primeiro e único pódio da
Fórmula 1.Prejudicado pela confusão na primeira curva, Ayrton Senna ainda
descontou uma volta e fechou em 11º, a duas do vencedor. Uma pena, porque o
acerto da McLaren realmente estava impecável:“Foi pena ter batido, porque o
carro estava bom. É competitivo e resistente. Acho que podemos provar isso em
San Marino”
Fonte: História de Ayrton Senna http://www.ayrtonsenna.com.br/piloto/
Fonte: História de Ayrton Senna http://www.ayrtonsenna.com.br/piloto/
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