segunda-feira, 22 de outubro de 2018

79º GP Brasil Jacarepaguá 1989



Para conseguir a sua primeira vitória “em casa”, Ayrton Senna tinha na ponta de língua o carro que precisaria para andar bem no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro:“Além de veloz, tem que estar bem equilibrado e resistente, porque o traçado é exigente e o calor, desgastante” Buscando o melhor acerto de sua McLaren, e trazendo na bagagem o título mundial de pilotos conquistado na temporada anterior, Ayrton Senna acelerou nos treinos de classificação e conquistou a sua 30a pole position da carreira, para delírio do público brasileiro.Na corrida, entretanto, largou mal e chegou embolado na primeira curva com Riccardo Patrese (Williams), segundo no grid, e Gerhard Berger (Ferrari), terceiro.A pista ficou estreita. Patrese fechou Ayrton Senna, que foi para cima de Berger. O austríaco, mesmo com duas rodas na grama, manteve a trajetória.Resultado: Patrese escapou ileso, Berger teve a Ferrari destruída e Ayrton Senna, apesar de ter perdido o bico do carro, conseguiu chegar aos boxes para reparar a McLaren e voltar à pista.Sem se envolver no acidente, Nigel Mansell foi o dono da festa. Venceu na estreia da temporada e na sua primeira corrida pela Ferrari. Maurício Gugelmin (March) chegou em terceiro e fez as honras da casa, emplacando seu primeiro e único pódio da Fórmula 1.Prejudicado pela confusão na primeira curva, Ayrton Senna ainda descontou uma volta e fechou em 11º, a duas do vencedor. Uma pena, porque o acerto da McLaren realmente estava impecável:“Foi pena ter batido, porque o carro estava bom. É competitivo e resistente. Acho que podemos provar isso em San Marino” 

 Fonte: História de Ayrton Senna    http://www.ayrtonsenna.com.br/piloto/

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