domingo, 21 de outubro de 2018

A saida de Elio de Angelis da Lotus para a Brabham em 1986. Culpa do Senna?


Socos, batidas e perseguição; lembre as polêmicas de Senna

Ayrton Senna foi tricampeão mundial em 1988, 1990 e 91 e se tornou um herói nacional, mas também não foi um anjo fora das pistas

 https://www.terra.com.br/esportes/automobilismo/formula1/socos-batidas-e-perseguicao-lembre-as-polemicas-de-senna,27fbdac5f7fa5410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

Texto extraído de UOL com o título acima 
Elio de Angelis, companheiro e antagonista na Lotus
Após uma temporada impressionante na pequena Toleman, Ayrton Senna assumiu um dos carros da Lotus na temporada de 1985 da F1 e logo se firmou como principal piloto da equipe. Quem não gostou da ascensão do brasileiro foi o italiano Elio de Angelis, companheiro de time de Senna e na Lotus desde 1980. Frustrado por não ser tratado como líder da escuderia apesar do contrato que previa a partilha do estatuto de primeiro piloto, De Angelis foi para a Brabham em 1986, onde morreu após um acidente ao testar o carro no circuito Paul Ricard, na França. A F1 ficaria oito anos sem mortes nas pistas, que só voltariam a acontecer em 1994, no fim de semana que Roland Ratzenberger e Ayrton Senna se acidentaram em Ímola.
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 OPINIÃO MINHA
 PS: artigo da internet acima imputa a  responsabilidade da saída de De Angelis da Lotus à Senna . Chegue às suas conclusões
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Texto extraido de:  http://rodrigomattar.grandepremio.com.br/2013/10/outsiders-elio-de-angelis-o-principe-negro/
Porém, o italiano mal podia prever que seus dias na Lotus estavam contados, quando o time já chefiado por Peter Warr contratou a jovem promessa brasileira Ayrton Senna, então na Toleman. Senna, aliás, dera em Elio um baile no GP da Inglaterra, com uma ultrapassagem magistral na Paddock Bend, que nunca saiu da memória dos fãs do futuro tricampeão do mundo.
De saída, de Angelis sentiu que teria problemas dentro da escuderia. Ayrton mostrou serviço com uma vitória apoteótica no GP de Portugal, numa chuva incrível no circuito do Estoril. Elio chegou a ser líder do campeonato após a vitória no GP de San Marino, herdada com a desclassificação de Alain Prost, cuja McLaren estava fora do peso regulamentar. O italiano ainda saiu de Mônaco na frente da pontuação do Mundial de Pilotos, mas no Canadá perdeu a liderança para Michele Alboreto.
A partir daí, nada mais deu certo para Elio de Angelis dentro da equipe e nas pistas. O italiano foi subjugado pela velocidade estrondosa de Senna em qualificação, embora o brasileiro sofresse um bocado para pontuar após a vitória em Portugal. Quando isto aconteceu com frequência na segunda metade do campeonato, Elio já estava liquidado na Lotus. Sem clima para poder continuar e sem condições de submeter a ser segundo piloto de Senna, o italiano aceitou uma oferta de Bernie Ecclestone e foi para a Brabham.
 A equipe queria deixar o BT55 minimamente competitivo ao longo do ano e Elio de Angelis foi escalado para uma sessão de testes no circuito francês de Paul Ricard. No dia 14 de maio de 1986, o piloto perdeu o controle da Brabham na sequência de esses Verrière, logo após a reta dos boxes. No impacto com as barreiras de proteção, o carro capotou e pegou fogo.
O socorro demorou a chegar, pois por se tratar de um teste particular, não havia bombeiros e equipamento suficiente para o resgate do piloto, que não conseguiu sair dos escombros do BT55 pelos seus próprios meios. Houve um atraso de pelo menos meia hora até que chegasse um helicóptero para o transporte de Elio de Angelis a um hospital mais bem aparelhado. Infelizmente não foi possível salvar o piloto italiano, que morreu em Marselha, 29 horas após o acidente em Paul Ricard, por ter inalado a fumaça decorrente do incêndio que se seguiu após o acidente.
O acidente fatal sofrido pelo italiano foi o primeiro desde o trágico ano de 1982, quando morreram Gilles Villeneuve e Riccardo Paletti.



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