Socos, batidas e perseguição; lembre as polêmicas de Senna
Ayrton Senna foi tricampeão mundial em 1988, 1990 e 91 e se tornou um herói nacional, mas também não foi um anjo fora das pistas
https://www.terra.com.br/esportes/automobilismo/formula1/socos-batidas-e-perseguicao-lembre-as-polemicas-de-senna,27fbdac5f7fa5410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
Texto extraído de UOL com o título acima
Elio de Angelis, companheiro e antagonista na Lotus
Após
uma temporada impressionante na pequena Toleman, Ayrton Senna assumiu
um dos carros da Lotus na temporada de 1985 da F1 e logo se firmou como
principal piloto da equipe. Quem não gostou da ascensão do brasileiro
foi o italiano Elio de Angelis, companheiro de time de Senna e na Lotus
desde 1980. Frustrado por não ser tratado como líder da escuderia apesar
do contrato que previa a partilha do estatuto de primeiro piloto, De
Angelis foi para a Brabham em 1986, onde morreu após um acidente ao
testar o carro no circuito Paul Ricard, na França. A F1 ficaria oito
anos sem mortes nas pistas, que só voltariam a acontecer em 1994, no fim
de semana que Roland Ratzenberger e Ayrton Senna se acidentaram em
Ímola.
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OPINIÃO MINHA
PS: artigo da internet acima imputa a responsabilidade da saída de De Angelis da Lotus à Senna . Chegue às suas conclusões
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Texto extraido de: http://rodrigomattar.grandepremio.com.br/2013/10/outsiders-elio-de-angelis-o-principe-negro/
Porém, o italiano mal podia prever que seus dias na Lotus estavam contados, quando o time já chefiado por Peter Warr contratou a jovem promessa brasileira Ayrton Senna, então na Toleman. Senna, aliás, dera em Elio um baile no GP da Inglaterra, com uma ultrapassagem magistral na Paddock Bend, que nunca saiu da memória dos fãs do futuro tricampeão do mundo.
De saída, de Angelis sentiu que teria
problemas dentro da escuderia. Ayrton mostrou serviço com uma vitória
apoteótica no GP de Portugal, numa chuva incrível no circuito do
Estoril. Elio chegou a ser líder do campeonato após a vitória no GP de
San Marino, herdada com a desclassificação de Alain Prost, cuja McLaren
estava fora do peso regulamentar. O italiano ainda saiu de Mônaco na
frente da pontuação do Mundial de Pilotos, mas no Canadá perdeu a
liderança para Michele Alboreto.
A partir daí, nada mais deu certo para
Elio de Angelis dentro da equipe e nas pistas. O italiano foi subjugado
pela velocidade estrondosa de Senna em qualificação, embora o brasileiro
sofresse um bocado para pontuar após a vitória em Portugal. Quando isto
aconteceu com frequência na segunda metade do campeonato, Elio já
estava liquidado na Lotus. Sem clima para poder continuar e sem
condições de submeter a ser segundo piloto de Senna, o italiano aceitou
uma oferta de Bernie Ecclestone e foi para a Brabham.
A equipe queria deixar o BT55 minimamente competitivo ao longo do ano e
Elio de Angelis foi escalado para uma sessão de testes no circuito
francês de Paul Ricard. No dia 14 de maio de 1986, o piloto perdeu o
controle da Brabham na sequência de esses Verrière, logo após a reta dos
boxes. No impacto com as barreiras de proteção, o carro capotou e pegou
fogo.
O socorro demorou a chegar, pois por se
tratar de um teste particular, não havia bombeiros e equipamento
suficiente para o resgate do piloto, que não conseguiu sair dos
escombros do BT55 pelos seus próprios meios. Houve um atraso de pelo
menos meia hora até que chegasse um helicóptero para o transporte de
Elio de Angelis a um hospital mais bem aparelhado. Infelizmente não foi
possível salvar o piloto italiano, que morreu em Marselha, 29 horas após
o acidente em Paul Ricard, por ter inalado a fumaça decorrente do
incêndio que se seguiu após o acidente.
O acidente fatal sofrido pelo italiano
foi o primeiro desde o trágico ano de 1982, quando morreram Gilles
Villeneuve e Riccardo Paletti.
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